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Inventário: o que é, por que importa e como transformar um problema em oportunidade.

  • 27 de nov.
  • 2 min de leitura

Quando alguém falece, além da dor e da saudade, a família precisa lidar com uma etapa burocrática quase inevitável: o inventário. O termo pode até soar pesado, mas entender como ele funciona — e como simplificá-lo — faz toda a diferença para evitar conflitos, custos desnecessários e longas esperas.

Neste artigo, você vai descobrir por que o inventário é tão importante, quais são seus tipos, como é o processo e, principalmente, como torná-lo menos complicado.


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Afinal, o que é inventário?

Inventário é o procedimento legal que identifica e transfere os bens, direitos e dívidas de uma pessoa falecida para seus herdeiros.É como um “raio-x” do patrimônio deixado, necessário para que tudo seja organizado de forma justa e conforme a lei.

Sem o inventário, ninguém consegue vender, dividir ou regularizar os bens — tudo fica “travado”.

Por que o inventário é tão importante?


Além de garantir que os herdeiros recebam o que é devido, o inventário também:

  • Evita disputas familiares, já que tudo é formalizado e registrado;

  • Regulariza bens, permitindo venda, transferência e uso normal;

  • Previne multas e juros, pois a lei exige abertura do inventário em até 60 dias após o falecimento (em muitos estados);

  • Traz segurança jurídica, impedindo problemas no futuro.


Tipos de inventário: qual escolher?


Hoje existem duas principais formas de realizar um inventário:


1. Inventário Extrajudicial (em Cartório)


É o caminho mais rápido e menos burocrático, ideal quando:

  • Todos os herdeiros são maiores de idade;

  • Há consenso sobre a divisão;

  • Não há testamento.


Vantagens: rapidez (pode ser concluído em semanas), simplicidade e menor custo.


2. Inventário Judicial


É obrigatório quando existe testamento, herdeiros menores ou desacordo entre os envolvidos.

Pode ser mais demorado, mas garante que tudo seja resolvido com acompanhamento do juiz.


Passo a passo do inventário — simples e sem mistérios


  1. Escolha de um advogado (obrigatório tanto no judicial quanto no extrajudicial);

  2. Levantamento de documentos (dos herdeiros e dos bens);

  3. Avaliação do patrimônio;

  4. Cálculo do ITCMD (imposto sobre herança);

  5. Elaboração do plano de partilha;

  6. Homologação pelo juiz (no judicial) ou lavratura da escritura (no cartório);

  7. Registro e transferência dos bens.


Quanto tempo leva?

  • Inventário extrajudicial: semanas a poucos meses.

  • Inventário judicial: meses a anos, dependendo da complexidade e da colaboração dos herdeiros.


Erro comum que você deve evitar: deixar para depois


Atrasar a abertura do inventário pode gerar multas altas, principalmente sobre o ITCMD.Além disso, imóveis podem desvalorizar, contas bancárias podem ficar inacessíveis e conflitos familiares podem surgir com o tempo.


Como tornar o processo mais leve e eficiente?


  • Converse com a família desde o início;

  • Escolha um advogado especializado;

  • Organize documentos o quanto antes;

  • Avalie a possibilidade do inventário em cartório.


Com boa orientação, o inventário deixa de ser um “bicho de sete cabeças” e se transforma em um processo previsível, seguro e até rápido.


Conclusão: inventário não precisa ser um tormento


Embora seja um momento delicado, lidar corretamente com o inventário é essencial para proteger o patrimônio e manter a harmonia familiar. Informação clara e orientação profissional são as melhores aliadas para resolver tudo de forma justa e tranquila.


Se você deseja entender qual tipo de inventário é ideal para seu caso ou quer agilizar o processo, posso te ajudar a esclarecer qualquer dúvida — é só perguntar!

 
 
 

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